SS de Netanyahu assassinam três crianças palestinas na Faixa de Gaza

Três procissões funerais das três crianças palestinas, que morreram no domingo, aconteceram na tarde de segunda na cidade de Deir al-Balah, na Faixa de Gaza, território palestino sob cerco.

Os três meninos foram mortos no final da tarde de domingo durante um ataque a mísseis a nordeste de Khan Younis.

Os funerais saíram do hospital Shuhada al-Aqsa em direção à casa dos garotos para ali receberem as despedidas finais e de lá para o cemitério onde foram realizadas as orações.

Familiares dos mortos, Khalid Abu Said, Abed al-Hamid Abu Daher e Muhammad al-Satri, todos de 13 anos de idade, contam que eles estavam acostumados a brincar em uma área próxima à fronteira com Israel. Negaram que eles estivessem enterrando objetos suspeitos. Eles preparavam armadilhas para caçar passarinhos.

Mais de 200 palestinos já foram mortos e mais de 10.000 feridos pelas SS de Netaniahu desde o começo das manifestações denominadas Grande Marcha do Retorno, que tiveram início em 30 de março, logo após a transferência da embaixada dos Estados Unidos para a cidade de Jesusalém um prêmio de Trump à anexação da Jerusalém Árabe por parte do regime israelense.

Nas primeiras horas do sábado, Israel lançou 87 mísseis como resposta a 34 foguetes – sem nenhuma letalidade – lançados por elementos da organização Jihad Islâmica a partir da Faixa de Gaza.

Enquanto o grupo lançou uma declaração de que “a resistência não aceitará a equação imposta pelo inimigo na base dos assassinatos da parte deles e o silêncio de nossa parte”, a Autoridade Nacional Palestina codenou o ataque à base destes foguetinhos: “Não devemos continuar dando pretextos a Israel para bombardearem os palestinos”.

Seguindo a sua costumeira retaliação extremamente mais destrutiva do que a ação da resistência, os caças israelenses destruíram inteiramente um prédio de quatro andares que abrigava instituições de caridade e centros de pesquisa. Uma bomba caiu nas imediações do hospital Beit Lahiya, causando danos ao prédio de um dos hospitais mais importantes da Faixa de Gaza.

NATHANIEL BRAIA

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