Randolfe: Ricardo Salles é da ‘turma de bandidos’ que quer ‘acabar com a Amazônia’

O senador Randolfe Rodrigues afirmou que o ex-ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro, Ricardo Salles, é da “turma de bandidos” que queria “acabar com a Amazônia”.

O bolsonarista ironizou cinicamente a saída de Randolfe do partido Rede Sustentabilidade, dizendo “bem vindo ao time!”, mas recebeu como resposta uma mensagem mostrando que não há qualquer proximidade entre Randolfe e os membros do governo Bolsonaro.

“Me respeite que não sou da sua laia e muito menos da sua turma de bandidos”, disse Randolfe, que é líder do governo Lula.

“Eu quero o desenvolvimento pro povo do meu estado e sempre lutei pelo meio ambiente, o que você sempre quis era ‘passar a boiada’ para acabar com a Amazônia!”, denunciou.

O termo “passar a boiada” foi usado por Ricardo Salles em uma reunião dos ministros de Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19. Salles defendeu o momento em que as atenções estavam voltadas para a pandemia para “passar a boiada”, ou seja, praticar atos ilegais contra a legislação ambientalista.

Enquanto ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles optou por proteger e ajudar criminosos que desmatam e atuam no garimpo ilegal.

A Polícia Federal já apontou o envolvimento de Salles em um esquema de “lavagem” de madeira ilegal. O delegado que denunciou o caso, Alexandre Saraiva, foi exonerado.

Randolfe Rodrigues informou sobre sua saída do partido através das redes sociais. No comunicado, lembrou as lutas travadas pela Rede “contra o fascismo” e pela democracia durante o governo Bolsonaro.

Ele criticou a posição de parte do partido contrária à exploração de petróleo no Amapá.

“A decisão do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente] contrária à pesquisas na costa do Amapá não ouviu o governo local e nenhum cidadão do meu Estado. O povo amapaense quer ter o direito de ser escutado sobre a possível existência e eventual destino de nossas riquezas”, apontou.

“Junto a todas as instâncias do governo federal, reuniremos todos aqueles que querem o desenvolvimento sustentável do Amapá, para de forma técnica, legal e responsável lutarmos contra essa decisão”, continuou.

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