Petrobrás conclui perfuração na Bacia Potiguar

Após conclusão do poço exploratório de Pitu Oeste no Rio Grande do Norte, estatal afirma, em nota, que “está preparada para realizar com total responsabilidade atividades na Margem Equatorial”

A Petrobrás comunicou oficialmente à Agência Nacional de Petróleo (ANP), na sexta-feira (26), a conclusão da primeira perfuração do poço exploratório de Pitu Oeste na Bacia Potiguar, na Margem Equatorial.

Durante o processo, foi identificada a presença de hidrocarboneto, mas a estatal diz que será preciso avaliar a viabilidade econômica da descoberta. O poço faz parte da concessão BM-POT-17 e fica em águas profundas a 52 km da costa do estado do Rio Grande do Norte.

“A Petrobrás dará continuidade à pesquisa exploratória na região e planeja para fevereiro a segunda perfuração na Bacia Potiguar, no poço Anhangá, na concessão POT-M-762, a 79 km da costa do Estado do Rio Grande do Norte e próximo ao poço Pitu Oeste”, informa a empresa. Os indícios de petróleo no poço de Pitu vêm de 2014.

De acordo com a nota da Petrobrás, “a perfuração do poço exploratório em Pitu Oeste foi concluída com total segurança, dentro dos mais rigorosos protocolos de operação em águas profundas”, e reafirma que a estatal “está preparada para realizar com total responsabilidade atividades na Margem Equatorial”.

O resultado da perfuração do poço de Pitu é um passo importante para a ampliação da exploração da Petrobrás da Margem Equatorial brasileira, que se estende pelo litoral do Amapá ao Rio Grande do Norte, e é considerada a nova fronteira do pré-sal.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negou licença à Petrobrás para explorar um poço de petróleo que fica a mais de 500 km da foz do Rio Amazonas e a 2.800 metros de profundidade. A Petrobrás recorreu e aguarda decisão final.

A licença de operação para a perfuração do poço de Pitu Oeste e do poço Anhangá, na Bacia Potiguar foi obtida em outubro de 2023.

No Plano Estratégico 2024-2028, a Petrobrás prevê investimentos de US$ 3,1 bilhões para pesquisas na Margem Equatorial.

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