Para Dilma, expulsão de Kátia Abreu do PMDB é por ela ser progressista

Segundo a ex-presidenta, a decisão do partido foi uma “violência” contra a senadora e “é um jogo de cartas marcadas” em que o partido “tenta perseguir os políticos sérios, honestos e progressistas” da legenda. 

A ex-presidenta Dilma Rousseff saiu em defesa da sua amiga, a senadora e ruralista Kátia Abreu, expulsa pelo Conselho de Ética do PMDB.

Segundo Dilma, a decisão do PMDB e uma “violência” contra a senadora e “é um jogo de cartas marcadas” em que o partido “tenta perseguir os políticos sérios, honestos e progressistas” da legenda.

Segundo a ex-presidenta, nas eleições de 2018,  “todos os tocantinenses terão oportunidade de homenagear a sua competência, coragem e decência em 2018”.

Kátia Abreu já chamou o MST de “movimento dos sem lei” e a Via Campesina, de “milícia”. Já foi denunciada por desmatamento ilegal e grilagem de terras. Por isso mesmo é conhecida nos movimentos sociais e entre os ambientalistas pelos apelidos de “Miss Desmatamento” e “Rainha da Motosserra”.

Dois irmãos de Kátia Abreu, André Luiz Abreu e Luiz Alfredo de Feresin Abreu, foram flagrados em 2012 e 2013, respectivamente, mantendo trabalhadores em suas fazendas em situação análoga à escravidão. No Senado, ela se esforçou para alterar a PEC do Trabalho Escravo e barrar a Lista Suja do Trabalho Escravo.

Ela foi ministra da Agricultura de Dilma e votou contra o impeachment. Ex-presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Abreu era filiada ao DEM e depois passou para o PMDB.

 

 

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