Para adular Trump, Bolsonaro vai à festa de 4 de julho na embaixada dos EUA

Foi o único presidente brasileiro a fazer isso

Jair Bolsonaro participou da festa pelos 243 anos da independência dos Estados Unidos celebrada na embaixada norte-americana em Brasília.

Foi o único presidente brasileiro a comparecer ao evento de 4 de julho.

Raramente ele vai a coquetéis de embaixadas para celebrar datas nacionais de países estrangeiros. Bolsonaro não foi, por exemplo, às comemorações da independência da Argentina (em 25 de maio) e ao Dia de Portugal (10 de junho).

Ele chegou à embaixada dos EUA ao som de ‘Born in the USA’ (Nascido nos EUA), do cantor Bruce Springteen, acompanhado da mulher, Michelle Bolsonaro, e dos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Sergio Moro (Justiça) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia). Foi recebido pelo encarregado de negócios da embaixada, Willian Popp, já que o cargo de embaixador norte-americano está vago.

O próprio Willian Popp se mostrou surpreso com a presença ao registrar que foi a primeira vez que um presidente brasileiro foi ao evento de 4 de Julho na embaixada dos EUA.

Em seu discurso, Bolsonaro se desmanchou em deleites aos americanos. Exaltou o que ele chama de “boas relações” com o governo de Donald Trump. E se jubilou por ter encontrado Trump duas vezes.

Continência para a bandeira dos EUA. Foto: Reprodução – YouTube

Lembrou que no Japão, em 28 de junho, na reunião do G-20, fez um pedido a Trump. “Nessa viagem ao Japão fiz uma solicitação a ele [Trump]. Talvez ele venha à América do Sul, onde reuniríamos os países que abandonaram a esquerda e foram para o centro e para a centro-direita”. Isso no momento em que o próprio Trump acabou de se encontrar com o Kim Jong Un na Coreia Popular.

Bajulador, disse que se solidarizava com Trump porque o norte-americano enfrenta agora críticas por se recandidatar a presidente.

Esse é mais um item no capítulo das adulações de Bolsonaro a Trump. Ele já bateu continência para a bandeira norte-americana numa churrascaria nos EUA com gritos de “USA”, “USA”, “USA”… Já bateu continência para o conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, John Bolton, em viagem ao Brasil, em novembro do ano passado, após ser eleito. Para agradar Trump, também anunciou a mudança da embaixada brasileira em Tel Aviv, Israel, para Jerusalém ocupada.

Isolado, o anúncio de mudança da embaixada se transformou depois em abertura de um “escritório” em Jerusalém.

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