Não é possível ter o maior juro do mundo sem inflação de demanda, afirma Alckmin

Vice-presidente da República criticou a manutenção da taxa Selic em 13,75% pelo Banco Central durante reunião do Conselhão. “É evidente que isso é problema, é capital, é crédito, é fundamental”

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou, nesta quinta-feira (4), que “não é possível ter Selic de 13,75%, maior taxa de juros do mundo, não tendo inflação de demanda”.

“É evidente que isso é problema, é capital, é crédito, é fundamental”, declarou Alckmin na plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (Conselhão), no Palácio do Itamaraty, com a presença do presidente Lula, um dia após o Banco Central manter a taxa básica de juros em 13,75% pela sexta vez seguida.

“O Brasil ficou caro para quem vive aqui”, disse e destacou o encolhimento da indústria de transformação em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que passou de 30% para 10%. “O que aconteceu?”, questionou.

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