Médicos orientam Lula a adiar viagem à China. Nova data já está sendo acertada

Em nota neste sábado, após reavaliação, o presidente foi orientado a suspender a viagem até a melhora no seu quadro de saúde

Após Lula ter sido diagnosticado com pneumonia “leve” em um exame feito na noite de quinta-feira (23), o governo comunicou que o embarque do presidente previsto inicialmente para este sábado (25) seria atrasado para o domingo. Em nota neste sábado, após reavaliação, o presidente foi orientado a suspender a viagem até a melhora no seu quadro de saúde.

De acordo com a Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto, o adiamento da viagem foi motivado por decisão médica. Segundo a nota, nos exames que Lula fez na quinta em uma unidade do Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, para avaliar um quadro de sintomas gripais, “foi feito diagnóstico de broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A, sendo iniciado tratamento”.

“Após reavaliação no dia de hoje [sábado 25] e, apesar da melhora clínica, o serviço médico da Presidência da República recomenda o adiamento da viagem para China até que se encerre o ciclo de transmissão viral”, completa o comunicado. O quadro associado de infecção bacteriana também aconselha aguardar o efeito da medicação.

No gigante asiático, Lula se encontraria com o presidente chinês Xi Jinping, com quem trataria da ampliação das relações comerciais e parcerias em diversas áreas entre os dois países e também questões relativas à governança global.

Segundo o ex-chanceler Celso Amorim, atual assessor especial de Lula, a nova data para a ida do petista ao país está sendo negociada pelo governo brasileiro com as autoridades chinesas e ainda não foi definida.

Maior parceiro comercial do Brasil, o volume comercializado entre os dois países – US$ 150,4 bilhões, em 2022 – cresceu 21 vezes desde a primeira visita de Lula ao país, em 2004.

Nesta visita à China, com delegação recorde de empresários, o governo tem como objetivo promover o relançamento das relações comerciais com o país, visando a ampliação e diversificação dos produtos exportados pelo Brasil. Nas relações bilaterais, a expectativa é que pelo menos 20 acordos deverão ser assinados durante a visita.

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