Lira e Pacheco condenam vandalismo raivoso de bolsonaristas na sede da PF

“Absurdos os atos de vandalismo registrados nesta noite, em Brasília, feitos por uma minoria raivosa”, disse Pacheco

Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, respectivamente, repudiaram os atos de vandalismo de bolsonaristas que tentaram invadir a sede da Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (12 ) no centro de Brasília.

Os inconformados com a derrota eleitoral usaram como pretexto para a tentativa de invasão a prisão de um deles pela invasão criminosa do aeroporto internacional de Brasília. Os bolsonaristas tentaram invadir o prédio, foram impedidos e saíram queimando ônibus e carros, e jogando pedra na polícia, em um protesto raivoso, violento e descoordenado.

De acordo com Pacheco, os “absurdos” atos são feitos por uma “minoria raivosa”. “A depredação de bens públicos e privados, assim como o bloqueio de vias, só servem para acirrar o cenário de intolerância que impregnou parte da campanha eleitoral que se encerrou”, comentou em uma rede social.

Já Lira repudiou “veementemente a desordem, a violência e o risco à integridade física ou de patrimônio público e privado”.

Lira também pediu ajuda ao GDF. “Deixo meu apelo para o Governo do Distrito Federal redobrar os cuidados com a segurança. Nossa tradição democrática passa pela ordem e pela paz”, concluiu.

Da mesma forma, Pacheco conclamou a polícia para agir. “As forças públicas de segurança devem agir para reprimir a violência injustificada com intuito de restabelecer a ordem e a tranquilidade de que todos nós precisamos para levar o país adiante”, argumentou.

As ruas do centro da capital foram transformadas num cenário de vandalismo pelos bolsonaristas. Carros e ônibus incendiados, explosões, tiros, bombas e um rastro de destruição por onde passaram baderneiros na noite dessa segunda-feira (12/12).

Segundo os bombeiros e a PM do Distrito Federal, sete veículos foram incendiados, o que inclui quatro ônibus totalmente consumidos pelas chamas e um parcialmente. Durante os atos de vandalismo, ninguém foi preso pelas forças de segurança.

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *