Conta de luz sobe até 8,35% no Ceará, Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta semana, um aumento nas contas de luz de consumidores da Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte e Ceará. Os reajustes, de até 8,35% começarão a ser cobrados a partir do dia 22.

A maior parte dos reajustes será superior à inflação do período, que no acumulado dos últimos doze meses foi de 4,57% (IPCA).   

BA – Para os consumidores residenciais atendidos pela distribuidora de energia baiana Coelba, o reajuste médio será de 6,22%. Para os consumidores atendidos em baixa tensão, o aumento médio, residenciais e comerciais será de 6,67%. Já para os consumidores atendidos em alta tensão, industriais, o aumento será de 5,09%. A empresa atende 6 milhões de unidades consumidoras.

SE – Para os consumidores sergipanos, atendidos pela distribuidora Energisa Sergipe, o reajuste médio para os consumidores residenciais será de 3,04%. Para os atendidos na baixa tensão, tanto comerciais, quanto residenciais, o reajuste será de 3,33%. Para os da alta tensão, será de 1,84%. A empresa atende 778,9 mil unidades consumidoras localizadas em 62 municípios do estado.

RN – Já o reajuste dos consumidores da Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), terá efeito médio de 4,73%. A concessionária atende 1,4 milhão de unidades consumidoras localizadas em 167 municípios do estado.

CE – No Ceará, o reajuste médio será de 8,22% para as tarifas de energia da Companhia Energética do Ceará (Enel Ceará). Para os consumidores industriais, atendidos em alta tensão, o reajuste médio será de 7,87%, já para os consumidores atendidos em baixa tensão, residenciais e comerciais, o reajuste médio será de 8,35%.

O aumento na tarifa foi autorizado dentro do processo de revisão tarifária da empresa. A Enel Ceará atende 3,5 milhões de unidades consumidoras em todo o estado do Ceará.

De acordo com a agência, a revisão tarifária periódica “reposiciona as tarifas cobradas dos consumidores após analisar os custos eficientes e os investimentos prudentes para a prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica”. Para a Enel as revisões ocorrem a cada 4 anos.

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