Barroso destaca contribuição do comandante do Exército “para a pacificação do país”

Presidente do STF fez a declaração durante a assinatura de um acordo de cooperação entre o STF e o Exército para “implementação de planos de sustentabilidade ambiental”

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse que o comandante do Exército, general Tomás Paiva, “tem conseguido contribuir para a pacificação do país”, o que também é objetivo da Corte.

A declaração foi feita na terça-feira (23), durante a assinatura de um acordo de cooperação entre o STF e o Exército para “implementação de planos de sustentabilidade ambiental”.

“De contribuição e colaboração graciosa, o Exército Brasileiro, hoje comandado pelo general Tomás Paiva, atua com grande eficiência, com grande competência. Um homem que tem conseguido contribuir para a pacificação do país, que também é um projeto do Supremo Tribunal Federal”, disse Barroso.

Para o general Tomás Paiva, o Exército e o STF estão buscando “elevar sempre o diálogo de uma maneira republicana e democrática para crescermos como país”.

O acordo entre os órgãos terá vigência de 60 meses e, segundo o STF, “visa a troca de experiências em assuntos específicos de domínio de cada uma das instituições”.

A Corte vai “contribuir com o conhecimento adquirido na área de sustentabilidade, por meio da capacitação de pessoal sobre legislação ambiental e normas relacionadas à sustentabilidade”, enquanto o Exército “contribuirá com o conhecimento na utilização de metodologias e sistemas de engenharia de construção, por meio de consultoria na gestão de obras e na área do meio ambiente, da elaboração de projetos ambientalmente sustentáveis, de apoios técnicos especializados e da capacitação de pessoal”.

O general Tomás Ribeiro Paiva foi indicado por Lula para o Comando do Exército, em janeiro de 2023, após quatro anos em que o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou aparelhar as Forças Armadas para usá-las em ataques contra a democracia.

Em comunicados internos, o comandante já disse que o Exército não tolera “desvios de conduta” e os soldados devem ter “dedicação extrema ao cumprimento da missão constitucional e pelo absoluto respeito a princípios éticos e valores morais”.

Além disso, já falou que o Exército é “uma instituição de Estado e apartidária” e que os militares devem “pautar suas ações pela legalidade e legitimidade”.

Na mensagem de fim de ano, Paiva ressaltou que “cada soldado preocupado com as coisas de soldado, vai continuar desempenhando seu dever para que possamos cumprir nossa missão constitucional de defender a Pátria”.

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