Assassinatos durante o motim no Ceará disparam e chegam a 73

Durante dois dias da paralisação dos policiais militares no Ceará, o número de assassinatos por hora quadruplicou.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Ceará, a média no estado era de 6 assassinatos por dia, ou 0,25 por hora. Durante o motim, foram registrados 51 assassinatos em 48 horas – entre 6h de quarta-feira (19) e 6h de sexta-feira -, mais de um por hora.

Da tarde de sexta-feira (21) para a manhã de sábado (22) foram computados mais 22 homicídios, totalizando 73. Desses, 15 aconteceram em Fortaleza e região metropolitana, e sete no interior.

Foram enquadrados homicídio doloso, feminicídio, lesão corporal seguida de morte e latrocínio.

As Forças Armadas começaram a atuar à pedido do governo do estado.

Apesar do acordo salarial fechado com o governo, parte dos policiais optaram por não acabar com a greve e impedir que os demais trabalhassem, parando suas viaturas e furando os pneus.

Encapuzados também passaram a, com suas armas em punhos, coagir comerciantes a fechar suas lojas.

O senador Cid Gomes (PDT), que foi governador do Ceará, foi até Sobral, cidade da qual foi prefeito, mediar a crise de segurança na cidade.

Enquanto pilotava uma retroescavadeira para romper um bloqueio, foi alvo de cinco tiros dos grevistas. Dois acertaram seu peito.

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