PSL suspende Eduardo Bolsonaro por um ano e pune mais 17

O Diretório Nacional do PSL confirmou na terça-feira (3) as punições a 18 deputados da sigla ligados a Bolsonaro.

O filho de Bolsonaro, Eduardo (PSL-SP), foi suspenso por 12 meses. O líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (PSL-GO), foi punido com 7 meses de suspensão.

A ala dirigida por Luciano Bivar, presidente da legenda, instalou no final de outubro um conselho de ética para julgar Eduardo e mais 17 deputados, todos aliados a Bolsonaro, por indisciplina.

A briga se acirrou entre as alas após Bolsonaro dizer a um apoiador para “esquecer” o partido e que Bivar estaria “queimado para caramba”.

As duas alas abriram uma disputa pelo comando da liderança da legenda na Câmara, com uma guerra de listas pelo cargo, opondo Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o deputado Delegado Waldir (PSL-GO), ligado a Bivar.

O PSL terá, no próximo ano, somados os fundos partidário e eleitoral, R$ 350 milhões – e isso é a estimativa mínima. Algumas outras vão a bem mais que isso. A briga de Bolsonaro com o PSL é para embolsar esse dinheiro – e colocá-lo aonde lhes aprouver. Por isso, Bolsonaro tentou derrubar o líder do partido na Câmara para colocar no lugar o seu filho, Eduardo Bolsonaro.

As penas vão de advertência até suspensão das atividades partidárias por 12 meses e foram recomendadas pela Executiva Nacional da legenda na semana passada.

Estão suspensas as atividades partidárias de:

Bibo Nunes: 12 meses

Alê Silva: 12 meses

Bia Kicis: 6 meses

Carla Zambelli: 6 meses

Carlos Jordy: 7 meses

Daniel Silveira: 12 meses

Eduardo Bolsonaro: 12 meses

General Girão: 3 meses

Filipe Barros: 6 meses

Junio Amaral: 3 meses

Luiz Philippe de Órleans e Bragança: 3 meses

Márcio Labre: 6 meses

Sanderson: 10 meses

Vitor Hugo: 7 meses

Outros quatro deputados foram punidos com advertência. São eles:

Aline Sleutjes;

Chris Tonietto;

Hélio Lopes;

Coronel Armando.

Uma parte dos punidos deve deixar PSL para se transferir para o Aliança pelo Brasil, sigla criada por Bolsonaro.

Bolsonaro e um de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro, pediram desfiliação da legenda e vão migrar para o novo partido.

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