Moraes vota pela condenação de mais 6 réus dos atos golpistas

Julgamento que ocorre na Corte é realizado em plenário virtual e começou nesta sexta-feira (6) e vai até às 15h59 de 16 de outubro

Começou nesta sexta-feira (6) mais uma leva de julgamentos no STF (Supremo Tribunal Federal) de mais 6 réus dos atos golpistas de 8 de janeiro.

O primeiro voto foi do ministro-relator, Alexandre de Moraes, que se posicionou pela condenação de todos os acusados pelos ataques, depredações, roubos, vandalismo e terror nos prédios dos Três Poderes, em Brasília.

Na ocasião, Moraes propôs punições que variam de 14 a 17 anos de prisão e o pagamento de multa de R$ 30 milhões por danos morais coletivos.

O julgamento desse novo conjunto de ações penais contra os réus pelos atos golpistas começou às 00h desta sexta e ocorre em plenário virtual da Corte. A votação está prevista para terminar às 15h59 de 16 de outubro, uma segunda-feira.

As denúncias foram feitas pela PGR (Procuradoria-Geral da República) e são analisadas pelo Supremo por meio de formato de julgamento em que os ministros da Corte apresentam os votos em página eletrônica do STF.

E os advogados dos réus podem apresentar pontos nas sustentações orais por áudio.

Até o momento, a Suprema Corte já analisou 6 ações penais e, nessas, os réus foram condenados de 12 a 17 anos de prisão. E 3 dessas foram julgadas em sessões presenciais e as outras 3, em virtuais.

Novo julgamento virtual já está previsto para o próximo dia 13, uma sexta-feira.

CRIMES QUE OS RÉUS RESPONDEM

• Os acusados respondem por 5 crimes, são estes:

• abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

• golpe de Estado;

• associação criminosa armada;

• dano qualificado; e

• deterioração de patrimônio tombado.

Nesta sessão, são julgados os seguintes réus:

• Reginaldo Carlos;

• Jorge Ferreira;

• Claudio Augusto Felippe;

• Jaqueline Freitas Gimenez;

• Marcelo Lopes do Carmo; e

• Edinéia Paes da Silva Santos.

SÉTIMO PROCESSO

Fátima Aparecida Pleti seria o sétimo processo previsto para análise nesta rodada de julgamentos, mas o nome dela foi retirado de pauta e ainda não há data de retorno.

Conforme as denúncias da PGR, ela participou dos atos antidemocráticos, mas a defesa alega que não.

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