Após dois meses no cargo, indicado de Carlos Bolsonaro é exonerado da Funarte

O governo Bolsonaro trocou novamente o presidente da Fundação Nacional das Artes (Funarte). A decisão foi publicada no “Diário Oficial da União” desta segunda-feira (14).

Luciano da Silva Querido, que foi assessor do filho de Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, ocupava o cargo de presidente da Funai desde 13 de julho. Apesar de ser indicação de Carluxo, Querido não tinha formação nem experiência voltada para a área cultura.

O coronel da reserva do Exército, Lamartine Barbosa Holanda, assumirá a presidência do órgão. A mudança foi assinada pelo ministro da Casa Civil, general Walter Braga Souza Netto. O coronel Holanda tem atuação na área do audiovisual do Exército. Dentre diversas produções, ele já foi diretor e roteirista de vídeo institucional da Indústria de Material Bélico do Brasil.

A Funarte é responsável pela elaboração e implementação de políticas públicas de fomento às artes visuais, música, dança, teatro e circo. Desde o início do governo tem sido alvo de interesse dos bolsonaristas.

Esta é a sexta troca de comando na Funarte desde o início do governo Bolsonaro, há 21 meses. Antes de Luciano Querido, o youtuber Dante Mantovani assumiu o cargo por duas vezes.

Mantovani foi afastado logo após a posse de Regina Duarte à frente da Secretaria da Cultura. Em seu canal de vídeos, Montovani garantia que Elvis Presley e os Beatles eram “agentes soviéticos” e que “o rock ativa a droga, que ativa o sexo, que ativa o aborto, que ativa o satanismo”.

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