‘É desumano. Bolsonaro quer cortar pela metade o auxílio emergencial’, diz Orlando

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) afirmou que o anúncio de Bolsonaro de que irá vetar o auxílio emergencial se ele não diminuir para R$ 300 é “desumano”.

“Bolsonaro é desumano. Cortar pela metade o auxílio emergencial é levar fome e desespero a milhões de brasileiros”, disse Orlando.

“O Covard 17 é pior do que o Covid-19”, continuou.

Na quinta-feira (11), Bolsonaro afirmou que irá vetar a continuação do auxílio emergencial se ele não diminuir de R$ 600 para R$ 300.

“Na Câmara por exemplo, vamos supor que chegue uma proposta de duas [parcelas extras] de R$ 300. Se a Câmara quiser passar para R$ 400, R$ 500, ou voltar para R$ 600, qual vai ser a decisão minha? Para que o Brasil não quebre? Se pagar mais duas de R$ 600, vamos ter uma dívida cada vez mais impagável. É o veto”.

No começo da pandemia, Bolsonaro estava querendo que o auxílio fosse no máximo de R$ 200, mas a atuação dos parlamentares fez com que ele subisse para R$ 600.

Ele e Paulo Guedes liberaram R$ 1,2 trilhão para os bancos a pretexto de financiar as empresas diante das dificuldades geradas pela pandemia.

Desse dinheiro, nada ou quase nada chegou para as empresas, que buscam crédito e não encontram.   

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *