Ato dos bolsonaristas na Paulista fracassa; no Largo da Batata, 3 mil contra Bolsonaro

O ato convocado pelos bolsonaristas na Avenida Paulista, no domingo (7), resultou em fracasso e reuniu pouco mais de 100 pessoas.  

O ato, convocado em apoio a Bolsonaro e para pedir o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional, passou quase despercebido.

Os bolsonaristas carregavam faixas em que pediam, como já é de costume, “intervenção militar com Bolsonaro no poder” e “elaboração de uma nova constituição”.  

Algumas faixas pediam “intervenção militar”. Reprodução

O ato começou às 12h em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o encerramento aconteceu por volta das 17h50. Segundo a Polícia Militar (PM), a manifestação foi pequena e não chegou a interditar a avenida.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), pelo menos quatro mil policiais estiveram nas ruas no domingo para garantir a segurança dos atos. Além dos agentes, três helicópteros, seis drones, 150 viaturas, quatro veículos guardiões e um veículo lançador de água poderão ser utilizados.

Já o Largo da Batata, zona oeste da cidade, foi realizada uma manifestação a favor da democracia. Entre os cerca de 3 mil presentes, alguns carregavam faixas e cartazes contra Bolsonaro e o racismo.

Manifestação em defesa da democracia no Largo da Batata. Foto: Reprodução – TV Globo

A manifestação antifascista no Largo da Batata começou às 14h até que foi encerrada às 16h20. O ato foi pacífico.

Depois de encerrado o protesto, um pequeno grupo começou a andar em direção à Avenida Paulista, sendo impedido pela polícia. Se aproveitando da situação, alguns provocadores começaram a fazer atos de vandalismo, quebraram lixeiras, incendiaram lixo e atiraram objetos na polícia. A polícia interveio com moderação. O conflito durou pouco tempo. Não se sabe se pessoas foram presas.  

A Justiça determinou a separação das manifestações para evitar conflitos.

O governador João Doria (PSDB) convidou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Ministério Público do Estado para acompanharem as manifestações e acompanhar as ações da Polícia Militar.

Houve atos pela democracia e contra o racismo em pelo menos 20 estados e 33 cidades.

A favor de Bolsonaro aconteceram atos no Rio de Janeiro e em outras cidades. Porém foram igualmente esvaziados.

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